
Depois de "digerir" a derrota para Chris Weidman por nocaute, no UFC 187, no último dia 23 de maio, em Las Vegas, Vitor Belfort falou com a imprensa em evento realizado no Rio de Janeiro, em sua academia. O brasileiro refletiu sobre o confronto com o americano e o nocaute técnico sofrido na disputa de cinturão dos médios. Segundo ele, o confronto contra Weidman foi revisto durante seis horas até que ele pudesse concluir que o assunto está "encerrado".
O primeiro erro reconhecido pelo brasileiro foi seu ímpeto no início do combate. Para ele, um pouco mais de paciência teria lhe garantido o triunfo por nocaute contra o atual campeão da categoria.
- Quando faço a minha primeira defesa de quedas, em vez de eu soltar o chute, eu vi que ele botou a mão no chão e chutei a barriga, não a cara. Ali ele pegou as minhas pernas, andei pra trás e começou ali. Quando caí, meu ombro já estava lesionado, meu ombro saiu do lugar. Mesmo ali, eu chutei o corpo dele, comecei bem e falei que não ia acabar.
Belfort admitiu que, quando a luta foi para o chão, sua estratégia foi comprometida.
- Quando ele me derrubou, foi muita frustração. Geralmente, vejo muitos atletas dando as costas. Não se pode nunca dar as costas a um problema. Tem de encarar de frente. Acho que gastei muita coisa ali. Se desse um passo para trás, esperasse um pouco, eu nocautearia. Tenho certeza que nocautearia ali. Comecei a bater com a esquerda, e não muito com a direita, pois o médico me avisou. Eu machuquei nos treinos e na luta o osso separou. Eu não conseguia jogar golpes fortes com a mão direita. Foi um momento do Weidman, ele otimizou aquilo - declarou.
*LANCEPRESS