
Amigos, não se enganem. Não acreditem em quem afirma que o Santa Fe é time mais fácil do que foi o Atlético-MG. Isso não corresponde com a realidade dos fatos.
Tenho uma tese segundo a qual os times vão melhorando à medida em que avançam nas competições. Isso fica muito claro numa Libertadores. A cada fase que avançam a condição anímica se amplia, e as confianças técnica, física e tática se agigantam.
Claro que o Atlético-MG foi um enorme adversário e vem confirmando isso com sobras no Brasileirão. Mas isso é passado.
Se estão em dúvida, vejam o desempenho do Santa Fe quando joga no El Campín, em Bogotá. É um time muito ajeitado, com um treinador talhado para grandes embates.
Cabe ao Inter tomar todas as precauções possíveis e voltar com um bom resultado. Quando falo em um bom resultado não excluo uma vitória, mas incluo o empate e até uma derrota magra, desde que com gol ou gols marcados. Depois disso, entra o fator Beira-Rio. Se trouxermos para casa uma classificação em aberto, a grande massa colorada fará a sua parte.
Brasileirão com força
Por outro lado, temos que nos ocupar também do Brasileirão. A vitória sobre o Avaí valeu muito pelo resultado. Embora todos saibamos que o time reserva usado é muito carente.
É muito provável que esse, contra o Vasco, em São Januário, seja o último jogo em que teremos de atuar sem os titulares no Brasileirão. Ou porque estaremos classificados para as semifinais da Libertadores e os jogos só reiniciarão depois da Copa América, no Chile, ou porque demos adeus a essa competição. Depois do Vasco, teremos o São Paulo, no Beira-Rio, e estaremos de corpo e alma na grande "briga de cachorro grande" nacional.