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A seleção paraguaia promete "matar ou morrer" contra o Brasil, neste sábado no duelo válido pelas quartas de final da Copa América, avisou nesta segunda-feira o zagueiro Paulo da Silva.
- Sabemos que é um jogo de matar ou morrer. Quando tivermos uma chance, temos que agarrá-la - afirmou Da Silva em coletiva de imprensa em La Serena, no norte do Chile, onde está concentrada a seleção do técnico argentino Ramón Díaz.
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- Chegamos com um objetivo e o estamos cumprindo. As expectativas são muito altas, as pessoas estão sonhando. Há muito tempo que as pessoas não tinham uma alegria e isso é muito bom - completou o experiente zagueiro do Toluca mexicano, de 35 anos.
O Paraguai chegou em crise ao Chile e poucos acreditavam nas chances de passar às quartas de final, mas terminou na segunda colocação do Grupo B, com uma vitória sobre a Jamaica por 1 a 0 e dois empates diante de Argentina (2 a 2) e Uruguai (1 a 1). Nas quartas, o confronto será contra o Brasil, no sábado em Concepción.
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Em relação à partida contra a seleção brasileira, que não terá Neymar, suspenso, Da Silva se mostrou confiante nas chances do Paraguai, mas admitiu ter um "certo respeito" pelo adversário.
- O jogo é parelho. Em edições anteriores, o Brasil era muito superior. Eu continuo achando que o Brasil é uma grande seleção. Há um certo respeito de nossa parte, sabemos contra quem vamos jogar - explicou.
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Se o Brasil não tem Neymar, o Paraguai não poderá contar com Richard Ortiz, suspenso por acumulo de cartões amarelos, e possivelmente com Miguel Samudio e Néstor Ortigoza, machucados.
Na última edição da Copa América, na Argentina em 2011, a seleção paraguaia eliminou nas quartas de final o Brasil nos pênaltis, a caminho da final da competição, perdida para o Uruguai. Para Da Silva, as circunstâncias são diferentes nesta ocasião:
- Há quatro anos, nos classificamos como um dos terceiros colocados, não tínhamos vencido nenhuma partida. Hoje, estamos mais fortalecidos no quesito resultados - justificou.
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-- A Copa América tem sido parelha. Fizemos um grande trabalho, se classificaram os oito melhores e não podemos descartar nenhuma equipe - concluiu.
*AFP