
O lutador brasileiro José Aldo, campeão dos pesos penas do UFC, concedeu nesta quinta-feira uma coletiva de imprensa. Dias depois de ver seu rival Conor McGregor nocautear Chad Mendes e se tornar o dono do cinturão interino da divisão, o brasileiro participou de um evento promovido por um de seus patrocinadores, falou da lesão que o tirou do evento, os novos uniformes do Ultimate e também do tratamento da organização com ele.
Antes do UFC 189, todos os atletas começaram a usar as roupas da Reebok, que fez uma parceria com o Ultimate em que todos os funcionários são obrigados a colocarem as vestimentas da marca americana. No entanto, Aldo não gostou do que viu e até brincou.
- Foi uma m***. Mas fazer o que? Sabemos que é uma empresa privada, todos têm contrato. Não achei bonito, todos têm um estilo. Não posso fazer nada. Posso falar, mas fazer o quê? Tem de aceitar. Somos os Power Rangers (risos). Quando eu colocar, falo melhor - disse o campeão dos penas.
Recentemente, Dana White criticou os modos de treinamento da equipe Nova União e reclamou do modo como o brasileiro havia se lesionado e não estava com proteção no local. Questionado sobre isso, Aldo relembrou antigos casos de campeões lesionados também em treinamentos que foram tratados de maneira diferente pela franquia, e garantiu que não vai mudar seu modo de se preparar para os combates.
- O (Chris) Weidman saiu umas três vezes da luta com o Vitor (Belfort), (Cain) Velásquez ficou fora... E falam da gente se proteger? Treinamos num esporte de contato e temos esse risco. Tentamos chegar o mais próximo da realidade, não vou mudar nada. Se for preciso vou treinar com Cigano, quem for, pra manter o título. O garoto foi me dar o golpe, cara de 70kg, nem tem diferença. Foi uma fatalidade. Vi como eles treinam também lá fora e vou treinar da mesma maneira. Acontece, não tem como prever. Foi vontade de Deus, Ele quis assim - afirmou.
*LANCEPRESS