
Fica evidente a cada entrevista dos jogadores do Grêmio a alegria pela troca de ares na Arena com Roger. Assim como fica evidente os danos que Felipão causava à evolução dos mais jovens.
E nesse ponto é que reside uma contradição. O projeto de reerguimento do Grêmio estava calcado na aposta na gurizada, na lapidação deles para solucionar os problemas técnicos do time e financeiros clube. Só que quem foi guindado para comandar esse processo acabou por brecá-lo. E foi preciso o balde derramar para que fosse tomada a atitude de mudar o comando do vestiário.
O que Roger fez ao chegar à Arena foi simples. Ele apenas foi cordial com os guris e os ouviu. Básico, como deve ser qualquer relação em ambiente de trabalho. O lateral Galhardo revelou isso, depois do 1 a 0 no Cruzeiro.
Sentido-se respeitados e com respaldo, a gurizada desabrochou. Ou será coincidência o crescimento técnico de Luan, Pedro Rocha, Walace, Galhardo e Tiago, esse exposto em entrevista por estar fora de forma?
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Evidente que contou também o conhecimento que Roger tinha dos guris, dos tempos em que era auxiliar e mantinha contato estreito com a base.
O Grêmio mudou seu rumo na temporada com a troca de técnico. Demorou um pouco, mas acertou na mosca. Tanto que o presidente Romildo Bolzan vê seu projeto tomar de apostar na base tomar forma.
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*DIÁRIO GAÚCHO