O amistoso entre Argentina e Bolívia, nesta sexta-feira, nos Estados Unidos, ganhou um destaque a mais devido à forma diferente como foi organizado. Segundo a BBC, a partida foi combinada em uma prisão em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O assunto foi repercutido pelo jornal El País.
Na última quinta-feira, o tesoureiro da Federação de Futebol da Bolívia (FBF), Walter Zuleta, revelou que os detalhes finais para realização do amistoso foram feitos dentro do presídio, pois era necessária assinatura do presidente da FBF, Carlos Chávez, detido no local após envolvimento nos escândalos de corrupção na Fifa.
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As empresas "Torneos y Competencias" e "Full Play", ambas acusadas de envolvimento na escândalos de corrupção da Fifa, são as responsáveis pela organização do amistoso. De acordo com o "El País", seleções como Brasil e Honduras se negaram a jogar amistosos contra Argentina para evitar negócios com as empresas.
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Para encontrar um adversário, a seleção de Tata Martino precisou baixar o valor cobrado para disputar o jogo, passando de um milhão de dólares para 450 mil dólares.
- Parece que houve uma relação amistosa entre Chávez e as empresas que promoveram a partida - disse Walter Zuleta, em seu artigo.