
No dia 7 de novembro, Vitor Belfort e Dan Henderson vão encerrar uma trilogia histórica no MMA no duelo principal do UFC São Paulo. Este confronto vai marcar o desempate no duelo, já que cada um tem uma vitória. Disposto a mudar o resultado da última vez que estiveram frente a frente, em 2013, Hendo acredita que terá um outro adversário pela frente e explicou sua afirmação.
O ex-campeão dos extintos Pride e Strikeforce relembrou a questão envolvendo o brasileiro e a TRT (Terapia de Reposição de Testosterona). No último combate entre eles, em Goiânia, o Fenômeno estava fazendo uso do tratamento e acabou o nocauteando ainda no primeiro round. Agora com a proibição, o americano acredita que o carioca não terá a mesma força de antes e insinuou que ele não estaria usando apenas essa terapia.
- O Vitor pareceu diferente quando ele lutou com Weidman, então estou certo de que vou encarar um Vitor diferente do que enfrentei em 2013. E não estou certo que ele, para aquela luta, estava fazendo apenas a TRT - afirmou o atleta.
Na última vez que pisou no octógono, Hendo teve uma atuação avassaladora, nocauteando Tim Boetsch em apenas 34 segundos. O Brasil também traz boas recordações ao americano, já que atuou anteriormente em São Paulo, no início da carreira. Com a confiança em alta por uma bela apresentação, o lutador deu um recado ao adversário e mostrou querer dar o troco do revés sofrido.
- Estou animado por voltar ao Brasil e lutar. Especialmente em São Paulo, onde lutei pela primeira vez. Estou feliz em poder bater Vitor na casa dele. Eu gostaria de nocautear todo mundo que enfrento, especialmente Vitor - garantiu o atleta, que já teve 22 lutas contra brasileiros na carreira.
Anteriormente, Hendo admitiu que não gostaria de lutar contra o brasileiro no Brasil. No entanto, após aceitar novamente o desafio na casa do oponente, declarou o motivo de mudar de ideia. A questão chave foi pelos exames antidopings feitos no país.
- Não queria lutar no Brasil porque ele acha que o Vitor não está sendo testado como pela Comissão Atlética de Nevada. Acho que no Brasil ele acaba sendo encoberto. Mas o UFC garantiu que ele será testado por algum órgão superior, por isso aceitei a luta - disse.
Atento aos pontos fortes do rival, Henderson relembrou a última apresentação de Belfort, em maio deste ano, quando foi derrotado por Chris Weidman, em disputa pelo cinturão dos médios. Segundo ele, Vitor não trouxe nada de novo ao seu jogo.
- Acho que Vitor x Weidman foi muito típico do Vitor. Ele é perigoso em pé e seu wrestling é um pouco deficiente, mas ele é sempre perigoso, especialmente no primeiro round. Acho que foi o mesmo nessa luta com Weidman. Não foi nenhuma surpresa - analisou.
*LANCEPRESS