Um 2015 para esquecer. É assim que o torcedor do Caxias vai lembrar desta temporada. Após o rebaixamento para a Série C, lembramos os principais erros cometidos pelo clube e que culminaram no pior ano da história grená.
1. Dança das cadeiras no futebol
* Sem participar ativamente no vestiário, o presidente Nelson Rech Filho deu carta branca para Washington Stecanela Cerqueira, o vice de futebol. Só que o ídolo foi rebaixado no Gauchão e deixou o clube antes da Série C após o episódio envolvendo o meia Souza.
* Alex Brasil: gerente de futebol que veio do Londrina, foi rebaixado no Gauchão e demitido antes da Série C.
* Gil Baiano: contratado após a saída de Alex Brasil, foi demitido durante a Série C.
* João Luiz Pieruccini: lançado como diretor de futebol para a Série C, deixou o clube após a demissão de Gil Baiano.
* José Caetano Setti: assumiu a vice-presidência de futebol na reta final da Série C visando o planejamento para 2016.
* André Vecchi: assumiu como diretor de futebol na reta final da Série C visando 2016.
2. Ídolos queimados
O departamento de marketing do Caxias anunciou com pompa nas redes sociais a volta dos ídolos Washington (vice de futebol), Paulo Turra (técnico) e Luciano Almeida (auxiliar técnico) ao Estádio Centenário. A arte da foto desta matéria criou uma expectativa de sucesso entre os torcedores, mas os três foram rebaixados no Gauchão. Depois, a direção contratou o gerente Gil Baiano, meia campeão gaúcho com o zagueiro Paulo Turra em 2000, e o Caxias entrou em queda livre na Série C.
3. A saída dos que não vieram
O vice Washington anunciou a contratação do experiente meia Souza, multicampeão pelo São Paulo, Grêmio e Fluminense, com pompa pelo Instagram, mas o jogador treinou e foi embora. O mesmo Washington trouxe o zagueiro Leandro Euzébio, campeão pelo Fluminense, mas o departamento médico vetou.
4. Salários atrasados o ano todo
Pelo menos dois salários atrasados foram um fato constante durante toda a temporada. Em alguns momentos, foram três meses de atrasos. Sem um patrocinador máster, a direção teve que recorrer várias vezes a uma espécie de vaquinha de torcedores.
5. Falta de pagamento
Alguns técnicos, como Paulo Turra e Luís Antônio Zaluar, alguns dirigentes, como Alex Brasil e Gil Baiano, e alguns jogadores, como André Ribeiro, Jaiminho e Ricardo Vilar, saíram sem receber sequer um salário completo de trabalho.
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