
A Assembleia Geral da CBF aprovou nesta terça-feira a realização da Primeira Liga, competição organizada pela Liga Sul-Minas-Rio, por unanimidade. Mas a euforia tem que ser segurada. Os dirigentes pontuaram que a disputa deverá seguir requisitos estatutários já definidos, como, por exemplo, que os participantes sigam um critério técnico de participação. Um dos exemplos citados é o caso da Caldense, vice-campeã mineira, que não está na competição. Até Rubens Lopes, presidente da Ferj, votou a favor, mas dentro dos critérios de legalidade.
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- A CBF não se opõe à realização. Tem que acontecer como na Copa Verde e na Copa do Nordeste. Se existe alguma disposição, tem que ter todos os entes envolvidos. Tem que respeitar a disciplina do futebol, os estatutos, ordenamento jurídico, direito dos atletas e calendário nacional - disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
Feldman reforçou o argumento citando Alexandre Kalil, CEO da Liga, que disse que a relação com a CBF estava cortada:
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- O CEO da Liga, Kalil disse que num momento nervoso daria um jeito na lei. Mas não dá para ser assim. A lei tem que ser respeitada por todos.
Uma das mudanças que pode ocorrer na competição mediante à adaptação aos requisitos é a entrada do Espírito Santo na competição. Com o entendimento de que é um estado da mesma região que os outros da Sul-Minas-Rio, o presidente da federação local reforçou o desejo de participar da disputa.
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- Vamos aguardar as adequações. Acreditamos que é uma liga Sul-Sudeste, fazemos parte do Sudeste. Esse pleito não foi levado para a assembleia porque não estava na pauta - disse Gustavo Vieira.
Apesar da realização da assembleia na CBF, a Liga Sul-Minas-Rio considera que a reunião não tem validade ou poder para legislar ou vetar a competição, cuja tabela já foi divulgada.
*LANCEPRESS