
O Fluminense fez 2 a 0, jogava melhor que o Palmeiras e dava a impressão que levaria vantagem ainda maior para São Paulo. Mas perdeu Fred por contusão, tomou um gol num pênalti mal marcado, e o resultado de 2 a 1, no Maracanã, deixou o confronto aberto para a partida da volta, dia 28.
O time paulista entrou excessivamente recuado, apostando que a obediência tática seria suficiente para segurar o carioca atrás e surpreendê-lo nos contra-ataques. E isto teria sido ocorrido se Gabriel Jesus não desperdiçasse uma grande chance aos 24 minutos, completando de peixinho, para fora, um cruzamento de Allione. Assim, aos 28min, Fred cabeceou à esquerda, Fernando Prass defendeu, e Marcos Júnior apanhou o rebote: 1 a 0.
O Palmeiras, lento e dispersivo, não esboçou reação. Aos 41, Vitor Ramos, que duelava com Fred, fez falta no atacante. Vinícius rolou para Gustavo Scarpa, o melhor em campo, que bateu para Gum concluir com a pontinha da chuteira e fazer 2 a 0. Nos acréscimos, Fred sentiu a perna esquerda, e saiu para a entrada de Magno Alves. "Ruim, ruim, ruim", desabafou Zé Roberto, daí as mudanças promovidas por Marcelo Oliveira. Jackson e Egídio substituíram, respectivamente, Vitor Ramos e Andrei Girotto no intervalo.
Zé Roberto foi para o meio e a equipe ganhou maior movimentação. Pois na primeira vez que o Palmeiras procurou pôr a bola no chão, obteve sucesso, embora o pênalti de Gum no próprio Zé Roberto, que cobrou e diminuiu para 2 a 1, tenha sido assinalado equivocadamente. Na sequência, dois gols anulados, Amaral e Marcos Júnior, por impedimento.
Aos 25, Rafael Marques entrou no lugar de Allione, para tornar o verdão mais ofensivo. E Eduardo Baptista lançou Gérson na vaga do explosivo Marcos Júnior. Quem buscava os contra-ataques, agora, era o tricolor carioca, pois o adversário avançava e deixava muitos espaços para tal. Mas ficou nisso. Quarta tem mais.
*LANCEPRESS