O caminho da Seleção Brasileira se abriu diante de Dunga no segundo tempo do 1 a 1 com a Argentina. Quando o técnico trocou Ricardo Oliveira por Douglas Costa, foi como se tivesse acionado uma chave e ligado a equipe.
Cotação ZH: Lucas Lima é o melhor do Brasil no empate com a Argentina
Neymar jogou como um centroavante falso, Douglas Costa e Willian zuniram pelos flancos e todos entraram na rotação de Lucas Lima, que jogou à vontade no Monumental de Núñez, como se estivesse na Vila Blemiro das quartas e domingos.
Luiz Zini Pires: Seleção perde tempo com Dunga no comando
Com esse quarteto de primeira linha, Dunga acerta a Seleção Brasileira do meio para a frente. E ainda usou uma formação parecida com a adotada por Tite no Corinthians quando entrou Renato Augusto no lugar de Lucas Lima. Como bem observou meu amigo Leonel Chaves, vizinho de mesa aqui na redação da Zero Hora. Luiz Gustavo ficou diante da zaga, Elias avançou e o Brasil formou um 4-1-4-1.
Pode parecer pouco, mas acertar o setor ofensivo representa meio caminho bem andado. Falta a defesa. E nessa parte do campo, em que foi craque, Dunga terá trabalho. Daniel Alves mostrou-se vacilante, e a insegurança com David Luiz é maior do que a sentida em Porto Alegre hoje. Ainda acho que, entre tantos jogadores, é possível termos um volante com mais qualidade do que Luiz Gustavo.
Inter homenageia vítimas de atentados em Paris, e Beira-Rio recebe as cores da França
Empatar com a Argentina no Monumental de Núñez nunca será um mau resultado. Embora tão cedo não surja a chance de pegá-los sem Messi, Agüero e Tévez. Mas é preciso entender que estamos em formação ainda. E algumas boas novas deram as caras em Buenos Aires.
Wianey Carlet: empate foi um bom resultado para o Brasil e péssimo para a Argentina
*DIÁRIO GAÚCHO
