Diogo Olivier
O Coritiba, do CEO gaúcho Maurício Andrade, pegou R$ 28 milhões de luvas do Esporte Interativo pela renovação da TV fechada, de 2019 a 2024. É menos do que os R$ 40 milhões pagos pelo canal do Grupo Turner ao Inter, caso o acordo seja estendido de dois (R$ 13 milhões) para seis anos, mas nem tanto assim, pelo tamanho e importância dos dois clubes. O Coritiba aprovou tudo no Conselho Deliberativo, como terá de fazer o Inter. As luvas são essenciais porque é receita para agora. O valor do contrato em si só entrará em três anos e meio.
Só não entendi, ainda, porque o Inter não negociou também com a Globo, para se valorizar e faturar mais falando com as duas concorrentes. É o que os clubes naturalmente estão fazendo: leilão. Os dirigentes do Inter irão esclarecer este ponto, com certeza. O tema é complexo, com pinceladas de confidencialidade que impediam informações aos conselheiros. Dinheiro à vista é ouro na crise geral. Agora o Inter terá como saldar o que deve com Lisandro López, por exemplo. E outros.
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