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Amante do futebol, nascido em Buenos Aires, ex-morador de Porto Alegre e hoje residente em Rosario, na Argentina. Tudo contribui para o estudante de Jornalismo Iair Iugt escrever sobre o confronto entre Grêmio e Central, que começa amanhã pelas oitavas de final da Libertadores da América.
Na quinta-feira à noite, foram definidas as chaves dos confrontos das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Um dos confrontos mais parelhos e complicados será o do Grêmio contra o Rosario Central. Tive o privilégio de morar em Porto Alegre por seis anos e conhecer um pouco da riquíssima história da equipe tricolor gaúcha. Neste momento, estou morando em Rosario e acompanhando de perto a campanha dos "canallas", tanto na Libertadores quanto no Campeonato Argentino.
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O confronto, sem dúvida, será decidido nos mínimos detalhes ou nas brechas que os times oferecerem. O Rosario Central, treinado pelo Eduardo "Chacho" Coudet, tem um time veloz, hábil, aguerrido e que joga muito pelos seus dois meias de ligação, que são muito criativos: os jovens Franco Cervi e Giovani Lo Celso. Esses dois jogadores ditam o ritmo do time e criam as oportunidades, chegando até o gol ou oferecendo as oportunidades para o camisa 9, Marco Ruben, que vive um ótimo momento futebolístico, com quatro gols na Libertadores e sete no campeonato argentino, sendo o artilheiro do Rosario Central nas duas competições.
O Grêmio precisará usar bem o meio de campo e necessitará, principalmente, de um time compacto, que, na hora de defender, conte com a ajuda de todos, já que o Rosario Central ataca com muitos jogadores e vários chegam como elemento surpresa. A defesa do Central, muitas vezes, fica exposta e acaba se tornando frágil.
São nesses momentos que o Grêmio tem de aproveitar e sair rápido no contra-ataque com Luan e Giuliano puxando em velocidade pelas pontas e servindo Bobô ou Bolaños, pois o Grêmio muitas vezes se encontrará com superioridade numérica na hora de atacar.
Um fator que é muito bem utilizado pela equipe rosarina é a bola parada. Seus dois zagueiros, Pinola e Donatti, são muito experientes e qualificados, sendo a principal arma nos jogos como visitante. Tanto é assim que o zagueiro Donatti é o vice-artilheiro do Rosario Central na Libertadores, com três gols.
*ZHESPORTES