
Madri é novamente a capital do futebol europeu. Nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, no jogo de volta da semifinal, o Real Madrid foi amplamente superior ao Manchester City. Derrotou o adversário por 1 a 0 e irá fazer a final da Liga dos Campeões contra o Atlético, no dia 28 de maio, no San Siro. Os times reeditam a decisão de 2014, quando os Merengues venceram os Colchoneros por 4 a 1 na prorrogação e confirmaram o décimo título do torneio.
O Real precisava de uma simples vitória após o 0 a 0 da ida. O placar mínimo acabou ficando barato para os Citizens, assim como o resultado na Inglaterra.
Leia mais
Jonas recebe proposta chinesa de R$ 81,4 milhões, aponta jornal
Lateral Adriano, do Barcelona, é denunciado por fraude fiscal
Wianey Carlet: por que me pego torcendo contra Guardiola
Apesar de não exercer uma pressão intensa sobre o adversário, o Real Madrid teve o domínio do primeiro tempo. Com troca rápida de passes, os Merengues envolveram o City e o colocaram estáticos no campo de defesa. A saída, no entanto, era mesmo pelas pontas. Carvajal se apresentou na direita e passou para Bale emendar no ângulo de Hart. A bola pegou em Fernando, apontado, injustamente, pelo árbitro como autor do gol contra.
A grande preocupação dos Blancos foi com a performance do atacante Cristiano Ronaldo. De volta após lesão, o camisa 7 teve um primeiro tempo bastante apagado, mas se soltou durante os 45 minutos finais.
O Manchester City não conseguiu repetir as duas boas atuações fora de casa nos jogos de mata-mata desta Champions. Lento e previsível, o time inglês quase não conseguiu ficar com a bola quando foi obrigado a sair para o ataque. Apenas nos minutos finais da primeira etapa, os visitantes criaram uma boa chance. Fernandinho disparou uma bomba de fora da área. A bola passou perto do gol de Navas.
No segundo tempo, o apático volante Yaya Touré foi sacado para a entrada do atacante Sterling. Iheanacho entrou no lugar de Navas, abrindo três atacantes no lado visitante. O City parecia que não estava disposto a brigar por sua primeira final de Champions. Nem mesmo com as alterações arrojadas do técnico Manuel Pellegrini.
O Real, em contrapartida, seguiu martelando, como se estivesse atrás no marcador. Os Blancos tiveram bola na trave de Bale e Hart salvando gol de Modric. Seria uma injustiça tremenda se não fossem à Milão.
*LANCEPRESS