
Neymar, 24 anos e quase sete de carreira, é o melhor jogador do Brasil da segunda década do novo século. Seu tamanho é medido em todas as horas e dias no mundo da bola e fora dele.
Na Espanha, não passa de um coadjuvante, mesmo estrela da sua perturbada geração no Brasil. Seu brilho é opaco quando encontra Messi e Cristiano Ronaldo. Na temporada passada, foi engolido pelos gols sem fim do uruguaio Luis Suárez. Não estará entre os cinco melhores da Fifa em janeiro.
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Na Seleção, em diferentes torneios e nas melhores e nas piores horas, nunca foi o líder que o país exigiu. Fora, como torcedor, espectador, referência para os mais jovens, sempre se comportou mal. A falta de educação de Neymar é quase inacreditável. Seu comportamento espanta. Uma das missões dos atletas é ser espelhos aos mais jovens. Neymar é o avesso do avesso.
Depois de mais uma eliminação do Brasil, contra o Peru, neste domingo, nos EUA, o atacante usou as redes sociais para desabafar. O texto é a cara dele. Neymar se entrega na sua baixaria. Leia:
Neymar não foi chamado para disputar a Copa América Centenário. CBF e Barcelona fizeram um acordo difícil de entender. O brasileiro poderá disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
Na Espanha e no Brasil, Neymar é acusado de sonegação de impostos, de falsidade ideológica, fraude e corrupção. Sofrerá uma multa milionária nos próximos meses. Seu pai, Neymar Santos, é o responsável pelos contratos do filho. O jogador assina.
Neymar é mais um brasileiro que não dá exemplo. Poderia. Ou não quer, ou não sabe como.
*ZHESPORTES