Rodrigo Lopes - direto de Medellín
Uma pasta verde de papel com o distintivo da Chapecoense. Um microfone com a canopla da Fox. Uma Bíblia. Entre poltronas reviradas e ferros retorcidos, os objetos encravados na lama do Cerro Gordo, arredores de Medellín, são sinais esparsos de vidas que não existem mais.
O cheiro de combustível ainda é forte no local da tragédia, mais de 12 horas depois do acidente. Da aeronave, sobraram dois grandes pedaços – a parte central e uma das asas. O resto é escombro.
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Zero Hora chegou ao local do acidente, uma parte baixa entre vários cerros altos, às 17h20min (20h20min em Brasília). Anoitecia, e as equipes de salvamento foram substituídas por uma guarnição da Polícia Nacional. Para alcançar a clareira aberta pelo avião gasta-se uma hora de carro, a bordo de uma picape.