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Na última entrevista antes da primeira partida das quartas de final, o técnico do Caxias, Luiz Carlos Winck, deixou claro que desaprovou a definição do horário do Ca-Ju.
– Não gostei e quero deixar bem claro. Não foi feito em nenhum momento do campeonato. Além disso, é em um momento decisivo e só para duas equipes, não para todas. Algumas estão sendo beneficiadas. Em dois ou três dias de preparação é difícil. Muda todo metabolismo do atleta. Até disputei Gauchão neste horário, mas era cruel. Não acredito que seja o ideal – diz o treinador.
O comandante grená deu poucas pistas sobre o time que mandará a campo no domingo. O zagueiro Edson Borges, o volante Elyeser e o meia-atacante Reis, poupados em Erechim, voltam ao time. Por outro lado, o técnico aguarda pelas recuperações do volante Marabá e do atacante Nicolas. Os dois participaram do aquecimento no treino de sexta, único período que foi aberto à imprensa.
– Temos atletas no Departamento Médico e não esperávamos a expulsão do Gilmar. O time acostumou-se a jogar com ele, é um 9 que joga fixo, mas também se movimenta, chama muito a atenção dos zagueiros, é muito forte. Modifica na bola aérea ofensiva e defensiva. É uma perda e tentaremos suprir isso de alguma maneira. O Nicolas tem dores no tornozelo, que sempre é complicado, e a situação do Marabá ainda está sendo avaliada – conta Winck.
O treinador prevê dois duelos equilibrados e quer sair com alguma vantagem do Jaconi:
– Bom resultado é não sofrer gols, é fazer um bom jogo para dar mais confiança para a partida de volta. Serão dois confrontos muito difíceis. Teoricamente, quem está na Série B seria favorito, mas o clássico é complicado. Mostramos isso no primeiro Ca-Ju e espero manter essa invencibilidade.