
Guto Ferreira conhece bem o roteiro que o espera no Beira-Rio a partir desta quinta-feira. No final de junho, assumiu o Bahia em situação muito semelhante à vivida pelo Inter. O clube havia investido alto na montagem do time (para os seus padrões), contava com jogadores de Série A, como Hernane Brocador, Régis, Renato Cajá e Thiago Ribeiro. Mas patinava abaixo do G-4, o que alvoroçava o ambiente.
Guto assumiu um time que não vencia havia quatro rodadas, com uma defesa com nove gols em quatro jogos na conta e em nono lugar (17 pontos em 12 jogos). Chegou na véspera da estreia, venceu e começou a caminhada que culminaria no acesso. Mais do que já ter vivido drama semelhante em um clube de massa, o técnico traz na bagagem uma cartilha pronta de sobrevivência na Série B.
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Além do Bahia, subiu a Ponte, em 2014. Também comandou o Criciúma e o ABC, em 2011. O Inter carece mesmo de alguém que conheça a fundo a Segunda Divisão. O grupo com cara e contracheque de Série A precisa de um pouco mais de tarimba e de injeção de realidade para suportar as durezas que a competição oferece.
*ZHESPORTES