Depois de dois meses e meio de pausa, o suíço Roger Federer vai voltar às quadras nesta quarta-feira, pelo Torneio de Stuttgart, de olho no próximo Grand Slam de Wimbledon, seu campeonato preferido.
Federer decidiu descansar no início de abril, depois de vencer o 91º torneio ATP. O suíço conquistou o Masters 1000 de Miami, ao superar na decisão o espanhol Rafael Nadal, recém campeão do 10º título de Roland Garros.
Foi a terceira conquista do ano para Federer, que também levantou o Aberto da Austrália, outra vez vencendo Nadal na final, e o Masters 1000 de Indian Wells.
Foi quando Federer decidiu sair do foco e deixar as atenções irem para Nadal em Roland Garros. O espanhol levou o 10º troféu da competição com mais autoridade do que nunca, sem perder nenhum set em todo torneio.
"Cada vez mais jogadores chegam à Wimbledon sem disputar nenhum jogo na grama ou apenas depois de uma semana de preparação. A grama é uma superfície tradicional e o torneio mais importante do mundo, Wimbledon, é disputado sobre ela", explicou o suíço.
Federer divide o recorde de vitórias sobre o tapete verde de Londres com o americano Pete Sampras. Cada um venceu o torneio sete vezes, mas o suíço vai em busca do oitavo troféu para aumentar ainda mais sua história no tênis.
"Wimbledon é meu grande objetivo. Já era no início desta temporada", reconheceu o atual quinto colocado no circuito, que vai usar a grama de Stuttgart para recuperar o ritmo.
"Sou campeão do mundo de treinos, mas não é isso que eu busco. Quero ser campeão na quadra", brincou o suíço às vésperas da estreia no torneio alemão.
"Vou seguir um programa normal durante esta segunda parte da temporada. O que preciso agora é jogar partidas", acrescentou Federer.
O suíço não deve ter problemas para avançar nas primeiras fases do torneio. A estreia vai ser con com o vencedor do duelo entre o alemão Tommy Haas e o francês Pierre-Hugues Herbert. Se vencer o encontro, Federer chegará à 1.100 vitória na carreira.
Federer pode enfrentar o tcheco Tomas Berdych em uma hipotética semifinal e, em caso de vitória, o búlgaro Grigor Dimitrov na decisão, considerado um clone do maior vencedor de Grand Slams da história do tênis por sua forma de jogar.
* AFP