
O presidente Jair Eich está há 12 anos no comando do Avenidinha, como ele se refere com carinho ao seu clube. No domingo, com uma folha salarial entre R$ 70 e 80 mil, ele recolocou o time na elite gaúcha. Em um raio de 150 quilômetros de Santa Cruz do Sul, seu time é o único na Primeira Divisão. Nesta segunda-feira, a coluna conversou com Eich. Confira.
O que representa voltar ao Gauchão?
É ter a oportunidade de estabelecer o clube e deixar de ser aquele que alcança o acesso e cai no ano seguinte ou em dois anos. A dificuldade é grande para um clube onde a estrutura não favorece da maneira como gostaríamos. Subir é a chance de avançar, buscar novas parcerias. O Avenidinha é o único clube na elite em um raio de 150 quilômetros.
Me conta sobre esse sobe e desce do Avenida?
Estou há 12 anos no clube. Meu primeiro acesso foi em 2008. Em 2009, ficamos, o técnico era o Beto Campos. Foi a única vez. Caímos em 2010, subimos em 2011 e caímos de novo em 2012. Voltamos em 2014. Em 2015, foi desastroso. Agora, voltamos depois de dois anos. Me chamam de Rei do Acesso, mas se esquecem que caí três vezes (risos).
Como é ficar 12 anos como presidente?
Cheguei em 2005, convidado por dois amigos. Era sócio, mas nunca comparecia. Militava no futebol amador. Era metido a treinador e jogador. Havia sido dirigente também. Eles me convidaram. Eu vim, e eles foram embora. Estou até hoje. Sou comerciário, trabalho com revenda de purificador de água e exerço minha paixão no restante do tempo.
Quais são os planos para ficar na elite?
Vamos manter a comissão técnica. O Fabiano Daitx veio em meio à Divisão de Acesso de 2016. Desde julho, trabalhamos na montagem do time deste ano. Tem de dar sequência. O clube está em dia. Vamos melhorar os vestiários dos visitantes e da arbitragem e as cabinas de imprensa. Isso não ganha jogo, mas te ajuda a cair, já que não te veem com bons olhos.