Palmeiras e Sport esperam um "sim" de Diego Souza nesta sexta-feira. Os paulistas, mais otimistas, acreditam que o meia-atacante vai aceitar a proposta para retornar ao Palestra Itália. Os pernambucanos, menos confiantes do que no início da novela, torcem para que ele aceite o novo contrato oferecido para ficar no Recife até o fim de 2019 - o vínculo atual vai até o fim de 2018.
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Diego Souza está inclinado a voltar ao Palmeiras, mas tem grande carinho pelo Sport e toma o cuidado de não sair pela porta dos fundos. Eduardo Uram, empresário dele, foi pessoalmente ao Recife para ouvir a contraproposta rubro-negra.
O vice-presidente do Leão, Gustavo Dubeux, ouviu de Uram e do pai do jogador, em reunião nesta quinta-feira, que Diego ainda iria refletir antes de dar uma resposta final. Enquanto aguarda, o Sport reafirma o desejo de não perder seu principal destaque, mas já admite que não poderá fazer muita coisa se ele decidir mudar de clube.
Cícero Souza, gerente de futebol do Palmeiras, também viajou para o Recife e participa pessoalmente das tratativas. O clube optou por mandá-lo porque ele tem ótimo trânsito com Gustavo Dubeux, com quem trabalhou quando foi diretor do Sport entre 2011 e 2012. Alexandre Mattos está em São Paulo.
O Verdão não fala publicamente sobre a negociação. O presidente Maurício Galiotte foi à Academia de Futebol nesta quinta-feira e, questionado se já estava tudo "verde no branco", termo usado por ele para se referir a contratações concretizadas, disse apenas que não.
Nos bastidores, porém, já há quem trate o anúncio da chegada de Diego Souza como questão de tempo. O clube pensa inclusive na possibilidade de usá-lo no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, quarta que vem, contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador.
Nenhuma das partes envolvidas fala sobre as cifras da negociação. O valor da multa rescisória estipulada em contrato não foi divulgado. Quem acompanha as tratativas de perto diz apenas que será por "altos valores". É provável que o Palmeiras conte com o aporte da Crefisa.
