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O peso surgiu como um fator importante à medida que a Fórmula 1 se prepara para mudar sua “fórmula de motor” para depois de 2020.
A próxima reunião do grupo de trabalho do motor acontecerá nesta terça-feira, e segundo relatos, a unidade provável para o futuro será um V6 de 1,6 litros com dois turbos e um único KERS.
“Eu acredito que fizemos uma proposta razoável”, disse o chefe da Renault, Cyril Abiteboul, à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’.
Acredita-se que todas as fabricantes de motores já envolvidas na F1 e, potencialmente, outras interessadas em se juntar para além de 2020, querem que as próximas unidades sejam de 1000 cv, mais barulhentas, mais simples e mais baratas.
“Estamos abertos à tecnologia”, prosseguiu Abiteboul, “mas não se deve impedir que alguém vença. Isso não é bom para a melhor fabricante nem a pior. O motor deve fazer a diferença, mas precisamos de um mecanismo relevante para o esporte. Precisamos de eletrificação, mas também de um melhor equilíbrio entre o peso do motor e a potência”.
Na verdade, conforme se acredita, a simplificação dos elementos “híbridos” das unidades de potência atuais tornará os motores seguintes mais leves, e também é por isso que uma mudança para a tração nas quatro rodas foi descartada.
Abiteboul concorda: “A tração nas quatro rodas não é uma boa ideia porque significa mais peso. O problema com a eletrificação é que é fica pesado, e isso reduz a eficiência. Devemos encontrar um meio termo. Híbrido sim, mas não muito”.