
A partida entre Botafogo e Flamengo, na noite desta quarta-feira (16), pela semifinal da Copa do Brasil, ficou no 0 a 0. Com o resultado no Estádio Nilton Santos, os alvinegros levam para o segundo jogo a vantagem de não ter sofrido gol.
A primeira chance clara de gol foi aos 16 minutos, com Réver, de cabeça. Bola para fora. No minuto seguinte, em jogada pela esquerda, Rodrigo Pimpão cruzou, a zaga afastou e João Paulo chutou no rebote. A bola foi novamente para fora.
Leia mais:
Com gol de Barrios, Grêmio vence o Cruzeiro e larga em vantagem na semifinal da Copa do Brasil
Rescisão de contrato de Ramón Ábila com o Cruzeiro aparece no BID
Fábio Santos afirma que o Atlético-MG vai buscar pontos perdidos no Brasileirão
Aos 26, Bruno Silva passou a bola entre as pernas de Renê e foi na linha de fundo. O cruzamento, porém, foi nas mãos de Muralha. E o mesmo Bruno, aos 27, mandou um voleio para fora, após cobrança de escanteio.
O Botafogo era melhor. Aos 31, Matheus Fernandes tentou um chute cruzado, de longe, e novamente fazer a arquibancada suspirar.
O cronômetro marcava 44 minutos quando foi a vez de Rodinei ir ao fundo e cruzar. Gatito Fernández deu rebote, mas pegou o chute à queima-roupa de Berrío. A jogada, porém, já estava parada.
O primeiro lance de perigo ocorreu aos 11 minutos: Everton arrancou em diagonal e sofreu falta. Diego conversou com a bola, a chamou de meu bem e e cobrou com capricho. A redonda, teimosa que só ela, beijou a trave direita do goleiro.
E Everton apareceu de novo aos 22. Cruzamento de direita, a bola desviou em Igor rabello e saiu com perigo. Oito minutos depois, Matheus Fernandes tentou novo chute e Muralha pegou.
O lance que mudou a partida foi protagonizado por Carli, Muralha e Anderson Daronco, aos 32. O árbitro viu maldade do zagueiro botafoguense e do goleiro rubro-negro numa dividida e expulsou ambos.
Com isso, os treinadores precisaram queimar as últimas alterações que tinham e desfiguraram suas equipes. Com um jogador a menos de cada lado, a partida poderia ficar mais aberta, mas o receio de um gol que, àquela altura, poderia mudar os rumos da eliminatória, deixou tanto Botafogo quanto Flamengo receosos de irem ao ataque.
*LANCEPRESS