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A polêmica do público pagante e do público real na Copa da FGF

Clubes e Federação alegam que borderô divulgado não condiz com a realidade nas arquibancadas na Copa Paulo Sant'Ana

Rafael Diverio

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PORTO ALEGRE, RS, BRASIL: Copa Paulo SantAna - Na Copa Paulo SantAna, pouquíssimos torcedores vão ver o jogo. Na foto: São José x Aimoré em Porto Alegre (Passo DAreia). (Foto: (Isadora Neumann/ Agência RBS)

O documento oficial de apresentação de público e renda na Copa Paulo Sant'Ana não apresenta os dados totais do público presente nos estádios, traz apenas os pagantes. Assim, alguns clubes alegam que a presença de torcedores é significativamente maior do que a divulgada.

— Não aferimos renda, a média deve ser maior — comenta o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto. Os clubes fazem parceria com empresas e vendem pacotes antecipadamente, e isso não não entra borderô — completa.

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O Cruzeiro, por exemplo, não cobra ingressos de familiares e jogadores das categorias de base. Situação semelhante ocorre em outros lugares.

Apesar disso, todos reconhecem que a participação do público é insuficiente para arcar com os custos de abrir o estádio e manter a folha salarial.

Os 10 menores públicos da Copinha
Nova Prata x Inter — 17 pagantes
São José x Real — 18 pagantes
São José x Igrejinha — 18 pagantes
Três Passos x Nova Prata — 23 pagantes
Ypiranga x Inter — 29 pagantes
Aimoré x Igrejinha — 30 pagantes
Três Passos x Inter — 32 pagantes
Aimoré x Real — 34 pagantes
Ypiranga x Nova Prata — 39 pagantes
Real x Cruzeiro — 41 pagantes

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