
Os organizadores da próxima Olimpíada irão anunciar, nesta quarta-feira, ao Comitê Olímpico Internacional (COI), o corte de R$ 900 milhões no orçamento dos Jogos do Rio. A medida é uma consequência da crise econômica do Brasil. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Cerca de 12% dos gastos inicialmente previstos para a organização do evento foram cortados do orçamento. No total, R$ 7,4 bilhões serão investidos, sem computar as obras de infraestrutura da cidade.
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As estruturas das competições serão as mais afetadas. Obras como a arquibancada flutuante na Lagoa Rodrigo de Freitas, que abrigaria espectadores das provas de remo e canoagem, estão descartadas. Dirigentes das federações de remo e natação já manifestaram contrariedade com as instalações oferecidas pelo Rio. No caso dos desportos aquáticos, o descontentamento se deve ao número de piscinas do parque aquático – os dirigentes temem que haja problemas de agenda para acomodar treinos de atletas de natação, polo aquático e nado sincronizado.
Ainda que os principais cortes sejam nos equipamentos esportivos, haverá reflexos nas obras de infraestrutura da cidade. A nova linha do metrô, por exemplo, vai operar apenas como ligação direta de Ipanema para a Barra, local onde está o Parque Olímpico, sem parar nas demais estações do trajeto.
O tratamento aos dirigentes esportivos também terá mudanças. Nos coquetéis oferecidos pela organização, canapés foram substituídos por opções mais econômicas, como o pão de queijo.
* ZH Esportes, com informações de Estadão Conteúdo