Um desafio que exige força, estratégia e que não permite golpes da cintura para baixo ou o uso das pernas. Essa é a luta greco-romana, uma das mais antigas modalidades da Olimpíada. Em Porto Alegre, ela pode ser praticada em academias que oferecem espaço reservado ao embate corpo a corpo (confira os locais na lista ao final da reportagem).
A luta é disputada em dois rounds de três minutos. Ganha quem conseguir imobilizar o oponente, deixando ele com as costas para o solo. Se isso não ocorre, a segunda opção é o triunfo pela superioridade técnica, quando um dos lutadores conquista uma diferença de oito pontos ou mais perante o outro. Caso nenhuma das alternativas seja alcançada, vence o lutador com maior pontuação no fim do round.
- A característica da luta greco-romana é não tocar nas pernas. Então, é praticado exatamente assim desde a olimpíada antiga. O que mudou é pontuação, somente. O objetivo é colocar o adversário com as costas no solo, sem tocar nas pernas dele. Nós temos o encostamento, que é como se fosse o nocaute - explica o presidente da Federação Gaúcha de Luta Olímpica e Greco-Romana, Paulo Nichele.
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As provas são disputadas apenas no masculino. São seis categorias divididas pelo peso: 59 kg, 66 kg, 75 kg, 85 kg, 98 kg e 130 kg. Os lutadores competem sem nenhum tipo de proteção. Usam apenas uma malha, em peça única, e botas. Mas, é claro que, nas academias, vale a roupa que o praticante desejar usar.
O embate ocorre dentro de um círculo delimitado. Se os competidores ultrapassam ela, o árbitro interrompe a luta, para que reinicie dentro da área prevista. A pontuação varia de acordo com a dificuldade do golpe. Um dos mais famosos é o suplê (quando o atleta pega o outro pela cintura e o joga por cima da própria cabeça, fazendo um arco), que vale cinco pontos.
Confira locais para a prática da luta greco-romana:
Academia Top One
Av. Protásio Alves, 5520
Porto Alegre - (51) 3334-9341
CT Strong
Av. Barão do Amazonas, 2428
Porto Alegre - (51) 3022-3354
* ZHESPORTES
