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Brasil do ano olímpico é pior do que o prometido na candidatura

Estudo do Sescon-RS faz parte do projeto Gestão Pública Eficaz

Débora Pradella

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Obras na região da Barra da Tijuca, onde fica o Parque Olímpico, totalizam R$ 5,6 bilhões para os Jogos

O brasileiro já está acostumado com promessas não cumpridas. Na Olimpíada, não é diferente. Um estudo desenvolvido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS (Sescon-RS) e a Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS demonstra isso.

O relatório, que faz parte do projeto Gestão Pública Eficaz do Sescon-RS, é focado em dois temas: a comparação entre as promessas da candidatura e a situação atual; e o comprometimento de recursos públicos nos custos do evento.

– A intenção era discutir se esse projeto de fato vai trazer os benefícios elencados inicialmente em um momento tão delicado do Brasil – afirma Diogo Chamun, presidente do Sescon-RS.

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Na opinião de Chamun, a concentração de R$ 27 bilhões de verba pública em um único município é alarmante.

– Só na infraestrutura, que seria um legado, se gasta três vezes mais do que o orçamento da saúde no Estado do Rio, que é de R$ 5 bilhões – complementa.

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