Olimpíadas

Dia histórico

Samba, protestos e parada no banheiro: os momentos da tocha em Porto Alegre que você não viu

Chama simbólica dos Jogos Rio 2016 percorreu 15 quilômetros pela Capital conduzida por personalidades do esporte

ZH Esportes

Conduzida por 77 pessoas, a Tocha Olímpica passou por Porto Alegre nesta quinta-feira. Após o atraso de mais de uma hora, o comboio da chama simbólica partiu do Parcão rumo ao Largo Glênio Peres.

No trajeto, personalidades – como Patrícia Poeta, Tinga e Roger – conduziram a Tocha e quase ofuscaram alguns fatos inusitados. ZH recupera os acontecimentos que podem ter passado despercebidos.

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Tocha alternativa

No início do percurso, uma tocha alternativa acompanhou o comboio, do lado do público. De longe, podia ser confundida com a original.

Composta de cartolina e com chamas de plástico, a obra foi feita por Newton Boa Nova, 62 anos, que é taxista e se veste de Papai Noel. Contagiado pelo espírito olímpico, ele aproveitou para mudar o visual e seguir a chama simbólica.

Protestos

Houve protesto contra o governo de Michel Temer em frente a um dos patrocinadores do revezamento, na Independência.

No Centro, manifestantes também protestaram contra o governo Temer e o fim do SUS.

Na Avenida João Pessoa, o protesto foi contra o governo de José Ivo Sartori.

Tentaram jogar água na tocha

Durante a chegada do comboio olímpico pela Redenção, um primeiro manifestante tentou jogar água na Tocha. A pessoa foi imobilizada pela Força Nacional. Após ter a sua mochila revistada, foi liberado pela Brigada Militar

Depois, na Avenida João Pessoa, o ato voltou a se repetir: um homem tentou jogar água na Tocha, mas foi detido pela Força Nacional e entregue à BM. Ele foi liberado após registrar ocorrência.

Pausa estratégica

Não deu para segurar: a condução da Tocha parou por dois minutos, na Redenção, para policiais das motos irem ao banheiro.

Querência amada

Quando o comboio passava pela Borges de Medeiros, bombeiros que acompanhavam a Tocha cantaram Querência amada, clássico de Teixeirinha, em uníssono. O Hino Rio-grandense também foi entoado no trajeto.

Só love, só love

O caminhão de som que acompanhou o comboio tocava hits da música pop, como Só love, de Claudinho e Bochecha.

Encontro de ídolos colorados

O ex-jogador Tinga conduziu a tocha pela rua Fernando Lúcio da Costa, ao lado do Estádio Beira-Rio. Não foi por acaso: antiga Rua B, a via mudou de nome em 2015 para homenagear Fernandão.

Virou Carnaval

Na Rua Fernandão, a escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina marcou presença com sua bateria e passistas.


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