Natural do Espírito Santo, mas representante do Líbano no judô olímpico, Nacif Elias protagonizou uma das cenas mais inusitadas do Rio 2016 até agora. Desclassificado na luta contra o argentino Emmanuel Lucenti ao dar uma chave de braço em pé, o brasileiro naturalizado libanês deixou o tatame com muita reclamação.
– A arbitragem internacional é uma vergonha. Eu abdiquei da minha vida para estar aqui. É uma vergonha. Talvez eu tome uma suspensão de dois anos agora por ter reclamado. Treinei para ser roubado. Isso não é judô – disse, em entrevista ao SporTV.
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A atitude contraria o código de ética oficial do judô. Na sequência, Nacif retornou ao tatame e pediu desculpas à torcida e aos árbitros. Depois, em nota enviada à OBS (Olympic Broadcasting Services), disse que pediu desculpas por conta da influência que atletas exercem sobre as crianças que assistem aos Jogos.
Nacif Elias ainda disse que não desistirá da carreira antes de conseguir uma medalha olímpica e garantiu que está focado em participar dos Jogos de 2020, em Tóquio.
