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Dez atletas são uma das principais atrações da Olimpíada e já foram adotados pela torcida brasileira. Eles formam o Time de Refugiados e competem sob a bandeira olímpica do COI em três modalidades: natação, atletismo e judô.
Na cerimônia de abertura, a equipe foi aplaudida de pé quando entrou no Maracanã. Nesta quarta, dois judocas congoleses – Yolande Bukasa Mabika e Popole Misenga – entraram no tatame e foram muito celebrados pelas arquibancadas por suas histórias de superação antes de ser eliminados.
Conheça todos eles:
Rami Anis (Síria) – natação
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Nadador nascido na Síria, Rami Anis compete nos 100m livre e nos 100m borboleta. Fugiu do seu país natal por conta da guerra e começou a praticar o esporte na Turquia. Aos 25 anos, reside atualmente na Bélgica.
Yusra Mardini (Síria) – natação
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Yusra tem uma das histórias mais incríveis entre os refugiados. No ano passado, um bote com ela e outros 18 migrantes teve problemas mecânicos. Ela, a irmã e mais duas pessoas nadaram por três horas para salvar as vidas de todos. Com apenas 18 anos, atualmente vive na Alemanha e compete nos 100m livre e 100m borboleta.
Yiech Pur Biel (Sudão do Sul) – atletismo
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Yiech fugiu de Nasir, sua cidade natal, para escapar da guerra civil no Sudão. Ele morou 10 anos em um campo de refugiados até se mudar para Nairobi, no Quênia, e ser escolhido para competir pelo Time de Refugiados nos 800m.
James Nyang Chiengjiek (Sudão do Sul) – atletismo
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O pai de Chiengjiek era soldado e foi morto em 1999 durante a guerra no Sudão. Fugiu para o Quênia aos 13 anos para não ser um "jovem soldado" de grupos rebeldes. Passou a praticar atletismo e, em 2016, disputará a prova de 400m.
Yonas Kinde (Etiópia) – atletismo
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Kinde é original da Etiópia, mas deixou o país por problemas políticos. Atualmente com 36 anos, vive em Luxemburgo. Começou a carreira em provas menores, mas passou a treinar maratonas e é nesta prova que ele competirá no Rio.
Anjelina Nada Lohalith (Sudão do Sul) – atletismo
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Atleta dos 1.500m, Anjelina é natural do Sudão do Sul e deixou o seu país natal com apenas seis anos. Atualmente no Quênia, ela revelou antes da Olimpíada esperar que o sucesso nos Jogos a permita reencontrar os pais.
Rose Nathike Lokonyen (Sudão do Sul) – atletismo
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Rose é mais uma atleta natural do Sudão do Sul a morar no Quênia. Competidora dos 800m, foi a porta-bandeira do Time de Refugiados na Cerimônia de Abertura no Maracanã.
Paulo Amotun Lokoro (Sudão do Sul) – atletismo
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Lokoro deixou o seu país natal em 2006, aos 14 anos, para fugir da guerra. Assim como muitos, mudou-se para o Quênia. Ele disputará a prova de 1.500m.
Yolande Bukasa Mabika (República Democrática do Congo) – judô
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A participação de Yolande nos Jogos Olímpicos se encerrou na luta contra a israelense Linda Bolder na categoria até 70 quilos do judô feminino. Natural de Bukavu, fugiu da Segunda Guerra do Congo. Durante os combates, ela foi separada dos pais e levada para um lar de crianças em Kinshasa. Depois de competir no Mundial de Judô em 2013, no Brasil, pediu asilo político no país. Chegou a ter o passaporte e o dinheiro confiscado por técnicos, mas conseguiu escapar do hotel onde vivia e, depois de encontrar ajuda em uma comunidade congolesa no Brasil, estabeleceu-se no Rio de Janeiro.
Popole Misenga (República Democrática do Congo) – judô
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Misenga fugiu de Bukavu durante a Segunda Guerra do Congo. Pediu asilo ao Brasil depois do Mundial de 2013. Depois de se estabelecer no país, casou-se e tem um filho brasileiro. Na Olimpíada, venceu o indiano Avtar Singh, mas foi eliminado pelo sul-coreano Gwak Dong-han na terceira fase.