Na preliminar de Brasil e África do Sul, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, os outros dois integrantes do Grupo A dos Jogos do Rio 2016, se mostraram. Iraque e Dinamarca fizeram um jogo de muitos erros. Os iraquianos foram levemente superiores, mas tiveram problemas nas finalizações. O empate em 0 a 0 foi um castigo ao Iraque, o único time a ousar até o final da partida. Ainda assim, com o futebol apresentado, dificilmente essas equipes farão frente a Neymar e companhia na Olimpíada.
Os torcedores, que deverão lotar o estádio logo mais para a partida da seleção brasileira, foram chegando aos poucos e a preliminar terminou com um público de aproximadamente 7 mil torcedores.
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Com duas escolas bem diferentes, os iraquianos atuam no 3-5-2 e possuem um time leve, que joga com muita velocidade, além de ter um bom toque de bola. Mas que desperdiça muitas chances de gol – e demonstra alguma ingenuidade para jogar, por vezes.
O dono do time é o ala pela esquerda, Ali Adnan, 22 anos, e que pertence à Udinese – é o único jogador da seleção iraquiana a atuar em uma das grandes ligas da Europa. O camisa 6 do Iraque é o maestro do time e também o cobrador de faltas da seleção.
Já a Dinamarca atua no 4-4-2, com grande disciplina tática e pouca técnica. O destaque da equipe é o capitão e meia lasse Vibe, o camisa 7 que atua no Brentford, de Londres, e que disputa a segunda divisão inglesa.
Com jogadores altos e fortes – o mais baixo é o meia Mathiasen, dono de 1m80cm de altura, enquanto que o goleiro Jeppe Hojbjerg é o mais alto dos titulares, com 1m95cm de altura –, os europeus demonstraram alguma dificuldade para evoluir da defesa para o ataque. Mas são perigosos no jogo aéreo. Os zagueiros e os laterais são jogadores lentos (algumas vezes eles abusam dos lances mais viris), e foram facilmente driblados quando ficaram no mano a mano com os iraquianos.
Neste domingo, às 19h, outra vez no Mané Garrincha, Dinamarca e África do Sul farão a preliminar de Brasil x Iraque, às 22h.
*ZHESPORTES