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A seleção brasileira masculina de basquete enfrenta a Argentina às 14h15min deste sábado, na Arena Carioca 1, e precisa de uma vitória para continuar com boas chances de se classificar às quartas de final da Olimpíada do Rio de Janeiro – e fugir dos Estados Unidos nas quartas de final. Por isso, espere um jogo tenso. Enquanto os dois times se preparam para o clássico, a organização trabalha para que a tensão fique apenas dentro de quadra.
Por provavelmente se tratar da última Olimpíada de ídolos do basquete argentino que conquistaram a medalha de ouro nos Jogos de 2004, como Manu Ginobili, Carlos Delfino, Andrés Nocioni e Luis Scola, a modalidade recebe atenção especial dos torcedores hermanos, que encheram a Arena Carioca 1 nos três primeiros jogos da seleção – vitórias sobre Nigéria e Croácia e derrota para a Lituânia.
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De acordo com funcionário da organização, os torcedores argentinos são os que mais têm dado trabalho no ginásio por não respeitarem a numeração das cadeiras.
O clima de provocação já começou. Os brasileiros presentes nos três primeiros jogos de basquete da Argentina cantaram músicas ofensivas e foram respondidos pelos hermanos. As canções entoadas têm ligação com o futebol. Um esquema especial de segurança foi montado para a partida. A Força Nacional considera o jogo de risco e, por isso, o interior e o entorno da Arena Carioca 1 terão segurança reforçada.
Se perder, o Brasil precisará vencer a Nigéria e torcer contra a Espanha para se classificar – e muito provavelmente em quarto, o que significaria enfrentar os Estados Unidos nas quartas. Se vencer os dois jogos restantes, contra Argentina e Nigéria, o Brasil tem boas chances de terminar a fase em segundo – o que hoje significaria enfrentar a França.