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Estrutura, planejamento e investimento são palavras chaves aos envolvidos com categorias de base. Poucos clubes no Brasil conseguem empregá-las tão bem quanto o São Paulo. Apenas em 2016, o clube conquistou 12 títulos. No sub-20, a categoria mais próxima do profissional, o São Paulo foi campeão da Libertadores, Copa do Brasil, Paulistão e também conquistou o bicampeonato da Copa Ipiranga Sub-20.
E por mais que as taças ainda não se traduzam diretamente em aproveitamento de jovens no time profissional, a estrutura de formação segue como uma opção importante para o futuro do clube. Rogério Ceni chegou, avaliou alguns nomes e passou uma lista de garotos que terão espaço em um ano sem Libertadores para o clube paulista. Livre dos problemas disciplinares que tanto o atrapalharam no Grêmio, o lateral-esquerdo Júnior será um avaliados por Ceni na pré-temporada.
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Na base de tudo está o CT de Cotia, com seus oito campos, e que serve de moradia, e também proteção para as distrações, aos meninos do sub-14 ao sub-20. Ao custo de cerca de R$ 1 milhão por mês, o São Paulo mantém uma estrutura que dá condições aos jovens de buscar suas melhores condições física, técnica e tática. Academia, nutrição e atenção de muitos profissionais de qualidade nas comissões técnicas são as receitas do sucesso.
No trabalho de base, a estrutura de trabalho é fundamental. E está é uma questão em que a dupla Gre-Nal ainda engatinha. O Inter buscou uma parceria com o Pedra Branca e arrendou o bom CT Morada dos Quero-Queros. O projeto de construir um espaço próprio ainda está trancado nos trâmites burocráticos. No lado do Grêmio, o CT Hélio Dourado recebeu algumas melhorias nos últimos anos. Mas a estrutura passa longe da ideal. O espaço não tem academia – um antigo galpão de CTG foi adaptado para abrigar os antigos equipamentos que saíram do Olímpico.
*ZHESPORTES