
A era de Tony Romo no Dallas Cowboys está chegando ao fim. Com a titularidade assumida pelo novato Dak Prescott, apenas uma queda inesperada de rendimento do calouro faria com que o veterano voltasse ao time. Como o camisa 9 tem um contrato pesado, é provável que ele precise reestruturar o vínculo – e mesmo assim, a chance de ser trocado na intertemporada é bem considerável.
Leia mais:
Primeira escolha do draft, Jared Goff ganha titularidade no Rams
Prime Time Responde: quem será o novato ofensivo do ano na NFL?
Viradas espetaculares e recordes quebrados: a Semana 10
Confira possíveis destinos para Romo:
Chicago Bears
O Bears terá espaço no teto salarial com a provável saída de Jay Cutler. Ainda que o time tenha várias peças a acertar além do quarterback e uma opção mais barata no elenco com Brian Hoyer, Tony Romo seria um acréscimo de qualidade inestimável para o time, que tem alvos interessantes no corpo de recebedores.
Cleveland Browns
O Browns segue em sua roleta de quarterbacks. Este ano, usou Robert Griffin III, Josh McCown, Charlie Whitehurst, Cody Kessler, Kevin Hogan e até alguns snaps com o ex-quarterback que virou wide receiver Terrelle Pryor na posição. RG3, McCown, Kessler e Hogan ainda terão contrato em 2017, mas é inimaginável que todos permanecerão. E, com espaço de sobra no teto salarial, o Browns poderia tentar resolver o problema com mais garantia de sucesso – a menos que Romo se machuque novamente.
San Francisco 49ers
O 49ers não parece uma boa opção, porque Romo não é exatamente o estilo que se adapta ao esquema de Chip Kelly. Mesmo assim, ele ainda é melhor em qualquer esquema do que Colin Kaepernick e Blaine Gabbert. Caso o time da Califórnia não busque um jovem no draft ou não se jogue por uma opção de segundo escalão no mercado, Romo surge como alternativa. Dinheiro no teto salarial também não é problema.
New York Jets
O Jets seria, em termos esportivos, a melhor opção para Tony Romo. A equipe nova-iorquina tem um elenco forte, que teria capacidade de chegar aos playoffs se tivesse um bom quarterback. Mas Ryan Fitzpatrick, Geno Smith e Bryce Petty não são. E Christian Hackenberg, selecionado na segunda rodada de 2016, não teve tempo de provar qualquer coisa. O problema para o Jets é dinheiro. Com o salary cap muito apertado, o time teria que exigir uma grande reestruturação no contrato de Romo e ainda assim usar mecanismos para abrir espaço na sua folha.
Washington Redskins
Aqui está uma alternativa bem pouco provável. O Redskins deve investir para manter Kirk Cousins, que está jogando sob franchise tag em 2016. Além disso, é pequena a chance de ver o Cowboys trocar um quarterback deste nível com um rival de divisão. A única chance aqui é caso Cousins não chegue a um acordo de renovação e, além disso, o Cowboys entre em acordo com Romo para cortá-lo em vez de trocá-lo – uma espécie de agradecimento por serviços prestados que o permitiria escolher o destino da carreira. Não é exatamente um modelo de como as coisas funcionam na NFL.
Dallas Cowboys
Se o Cowboys conseguir uma boa reestruturação contratual, pode optar por manter Romo na reserva de Prescott por enquanto. Ainda que seja um salário bem alto para um jogador que ficaria no banco, é bom contar com dois quarterbacks de nível alto quando há times que não conseguem nenhum. O problema desta alternativa para o time de Dallas é desperdiçar dinheiro que poderia ser usado para reforçar outras posições – e montar uma equipe mais forte para Prescott liderar durante o seu amigável contrato de calouro.
Contrato de Tony Romo:
2017
US$ 14 milhões em base salarial
US$ 5 milhões em bônus de assinatura (contará contra o teto salarial do Cowboys, mesmo em caso de troca)
US$ 5,7 milhões em bônus de reestruturação (contará contra o teto salarial do Cowboys, mesmo em caso de troca)
Total para um eventual comprador: US$ 14 milhões
Total para o Cowboys: US$ 10,7 milhões
2018
US$ 19,5 milhões em base salarial
US$ 5,7 milhões em bônus de reestruturação (contará contra o teto salarial do Cowboys, mesmo em caso de troca)
Total para um eventual comprador: US$ 19,5 milhões
Total para o Cowboys: US$ 5,7 milhões
2019
US$ 20,5 milhões em base salarial
US$ 3,2 milhões em bônus de reestruturação (contará contra o teto salarial do Cowboys, mesmo em caso de troca)
Total para um eventual comprador: US$ 20,5 milhões
Total para o Cowboys: US$ 3,2 milhões
*ZHESPORTES