Para 74% dos ouvintes do programa Polêmica, da Rádio Gaúcha, acreditam que faz diferença a realização de uma cirurgia plástica em uma clínica bem estruturada e um hospital. O tema foi debatido na manhã de hoje por especialistas e autoridades convidadas. Na quarta-feira, uma promotora de vendas morreu durante procedimento de lipoaspiração e colocação de silicone nos seios em uma clínica na Capital.
- Como a cirurgia plástica se presta ao comércio, a fiscalização das clínicas deve ser fundamental -, pondera Maria Rita de Assis Brasil, Vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.
Coordenador da Comissão de Fiscalização do CREMERS, Antônio Celso Koehler Ayub, acredita que a repercussão do caso se deve ao fato de que a promotora realizava procedimento cirúrgico por motivação estética.
- Cirurgia plástica e obstetrícia são as mais contestadas quando alguma coisa não sai bem - afirma.
A discussão entre médico e paciente sobre o local mais adequado para a realização da cirurgia é fundamental de acordo com a cirurgião plástico, Henrique Suksterisque. De acordo com ele o profissional não pode impor o lugar onde será feito o procedimento.
- Tem que haver um acordo entre os dois. Essa é uma conduta primordial do médico.