Poucos detalhes se sabe sobre a doença do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Quando começou o tratamento, falou em tumor na região pélvica, e parou por aí. Na terça-feira, o enigma da doença de Chávez ganhou novos contornos quando o vice-presidente do país, Elías Jaua, leu um comunicado da tribuna da Assembleia Nacional da Venezuela dizendo que a cirurgia para extirpar o tumor foi bem-sucedida. Por outro lado, documentos de espionagem vazados esta semana pela rede WikiLeaks dão conta de que o estado de saúde de Chávez seria bem mais grave.
As especulações passam pela possibilidade de o câncer ter se espalhado para outros órgãos e ainda revela críticas da equipe médica russa sobre o primeiro tratamento de Chávez, em junho de 2011, quando foi operado de um abscesso pélvico em Havana, segundo os russo, de forma "incorreta". A versão espanhola do jornal Público noticiou que a equipe médica garante que o câncer de Chávez "se estendeu para os nódulos linfáticos e a medula espinhal" e que ele seria um "paciente muito difícil de tratar", porque interrompe o tratamento quando precisa aparecer em público.
Apesar das informações desencontradas e de haver poucos detalhes sobre o tumor do presidente venezuelano, o chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto, Antonio Kalil, a convite de Zero Hora, aceitou responder algumas perguntas sobre doenças na região pélvica. Confira:
Chávez afirma ter um tumor na região pélvica. Qual seria o tipo mais provável?