Maurício Reolon
A nova joia do Alfredo Jaconi tem personalidade. Mesmo que ainda mostre alguma timidez nas entrevistas, dentro de campo Alan Schons começa a ganhar espaço e confiança no Juventude. Será titular da equipe de Picoli para a arrancada no Estadual.
No estilo de jogo, com bom passe e técnica apurada, o volante de 21 anos quer seguir os passos de dois grandes ídolos. Jogadores denominados volantes, mas que desempenham bem mais do que uma função:
- Me espelho no Pirlo, da Itália. E também no Toni Kross, da Alemanha.
Natural de Bom Princípio, Alan Schons começou a se aventurar pelos gramados aos cinco anos, nas escolinhas do tio, na cidade natal, e do ex-lateral do Ju Edson Gaspari, em Vale Real. Em um torneio, chamou a atenção do técnico Ricardo Cobalchini, hoje na base do Inter, que o trouxe ao Alfredo Jaconi.
Após uma temporada, saiu para jogar em São Paulo. Voltou aos 18 anos, com o objetivo de chegar ao profissional.
- Sempre foi meu sonho jogar futebol. Sou muito grato ao Juventude, foi o clube que me acolheu - relata.
O grande incentivador da carreira foi o pai. Alceu Schons não perde um jogo do filho. Se a presença era confirmada em partidas do sub-20 ou na Copinha, imagine agora, no Gauchão e com o filho como titular.
- Vai ser muito especial - comemora Schons.
A primeira chamada ao profissional foi feita por Lisca. Porém, a estreia em jogos oficiais foi no ano passado, contra o Lajeadense, no Gauchão, sob o comando de Roger Machado. Schons teve pouco mais de 10 minutos em campo. E foi só.
O meio-campista foi para o time B e reconquistou terreno. O 2015 promete ser um divisor de águas na carreira de Schons.
- Espero continuar aproveitando as chances. Quem sabe, buscar um título gaúcho ou o acesso para a Série B. Seria especial e iria marcar para o resto da minha carreira - destaca.
Ansioso para a estreia, Schons quer retribuir a confiança de Picoli, dar orgulho ao Seu Alceu e mostrar ao torcedor alviverde que pode ser mais um talento da base a brilhar no time principal.
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