Considerado um dos homens mais procurados pelo Departamento de Homicídios de Porto Alegre, Luís Fernando Barbosa de Lima, o Ninho, 34 anos, foi detido no último sábado ao ser encontrado baleado no Bairro Santa Cecília, em Viamão. Como era considerado foragido, a legislação determina que a custódia do preso no Hospital de Viamão, onde permanece, deveria ser feita por agentes penitenciários da Susepe, mas eles não apareceram.
Desde então, Brigada Militar e Polícia Civil deslocam seus agentes para evitar um novo ataque dentro do hospital ou uma fuga do criminoso.
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- Desde a tarde de sábado até a manhã de segunda eu mantive três PMs no hospital cumprindo uma função que não é atribuição da Brigada Militar. Neste período, podemos dizer que as ruas perderam três policiais - critica o comandante do 18º BPM, tenente-coronel Marcelo Giusti.
Segundo ele, quando os PMs constataram que o homem ferido era o Ninho, reforçaram a segurança no local e aguardaram a chegada dos agentes da Susepe. Como até segunda-feira eles não apareceram, os PMs foram liberados. Aí, quem passou a fazer a guarda do detento, e desfalcar investigações, foram agentes do Departamento de Homicídios de Porto Alegre.
Considerado um dos líderes de gangues na Vila Cruzeiro, Zona Sul da Capital, Ninho tem condenações por homicídio, roubos e porte ilegal de arma. Deveria estar cumprindo pena em prisão domiciliar, mas estava foragido. Era procurado como suspeito de homicídios em três regiões de Porto Alegre, e por uma chacina em Tramandaí no ano passado.
Na manhã de sábado, uma moto teria passado por ele com homens atirando. Ninho permanece na UTI do hospital.
