Carol Macário
Há 30 anos a gravadora EMI lançava o primeiro disco da banda que viria a ser uma das mais importantes do Brasil, a Legião Urbana. O álbum homônimo mostrou a que vieram os garotos indignados de Brasília e seu líder, o poeta-rebelde Renato Russo (1960-1996): queriam mudar o mundo com a música. Conseguiram tocar o mundo de muita gente, de gerações que ainda nem tinham nascido e que ainda estão por vir com uma fórmula quase mágica de atemporalidade: acordes simples, filosofia pop-social. Depois de vencer uma arrastada disputa judicial pelo direito de usar o nome do grupo, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá celebram o primeiro o álbum na turnê Legião Urbana XXX Anos, que passa amanhã por Tubarão e no dia 12 de dezembro por Florianópolis.
Teste: você é mesmo fã da Legião Urbana?
Antes que fãs comemorem, não é a volta da banda. Dado e Bonfá deixaram claro que ela acabou quando Renato morreu em 1996. É uma celebração e um jeito singelo de relembrar o que eles foram e o que ainda são. Para o vocal convidaram o cantor André Frateschi, músico que acompanhava o trio quando tinha 10 anos. Ele não faz cover. Pega as canções e interpreta a seu modo.