A ausência de explicações plausíveis diante das reclamações sobre o cheiro e o gosto da água em regiões específicas de Porto Alegre evidencia o custo da negligência e da falta de fiscalização rotineira para garantir a qualidade de um bem essencial em relação ao qual não pode haver abalo na confiança por parte de consumidores. Por mais que os órgãos públicos insistam em negar prejuízos à potabilidade, a decisão de mudar o ponto de captação para o Rio Jacuí, uma alternativa cara e demorada, significa o reconhecimento de que o problema existe. O que precisa ser garantido, de imediato, é rigor nos controles permanentes para evitar que a população, de um momento para outro, corra o risco de enfrentar um colapso no fornecimento.
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