Emerson Gasperin
Em um dia, a delegação da Chapecoense está voando rumo a Medellín, na Colômbia, para o jogo mais importante de seus 43 anos de história. Chapecó enfeita-se inteirinha com o escudo do clube e faixas de incentivo pela possibilidade de um título inédito. Os moradores desfilam com a camisa da time, orgulhosos. No outro, 71 dos 77 passageiros do avião estão mortos, incluindo jogadores, integrantes da comissão técnica, convidados e profissionais da imprensa local. Decorrida uma semana do desastre, a expectativa de um sonho tornou-se a confirmação de um pesadelo do qual a cidade precisa despertar para encarar a volta à rotina.
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