Roberta Schuler
Avistar a figura daquele trabalhador de uniforme amarelo e azul, portando uma bolsa repleta de cartas, circulando pelo bairro é como a miragem de um oásis no meio do deserto para moradores como o motorista João Arez Soares, 66 anos, do Bairro Santa Cruz, em Gravataí. Ele é um dos clientes insatisfeitos com o serviço dos Correios e relata a ocorrência de atrasos na entrega de correspondências há pelo menos um ano. O carteiro demora tanto a aparecer, que as faturas e boletos se tornam papel velho e sem utilidade.
Desde novembro do ano passado, o Diário Gaúcho tem recebido reclamações de moradores de cidades da Região Metropolitana como Gravataí, Viamão, Canoas, além de ocorrências no Litoral Norte e também na Zona Sul da Capital. Os leitores relatam que estão recebendo as cartas com atraso e algumas nem chegam. Para dar conta dos pagamentos, correm atrás da segunda via – pela internet e, em alguns casos, pessoalmente nas prestadoras de serviços. Quando questionam os motivos dos atrasos, são informados que os Correios enfrentam falta de pessoal.
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