Profundo conhecedor de Paulo Sant'Ana, com quem conviveu mais de 10 anos na mesma sala do jornal Zero Hora, o jornalista Moisés Mendes está decidido a dar forma a um velho sonho: escrever sobre o colega e amigo.
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Não uma biografia, mas um livro de crônicas - ou "causos do Sant'Ana", para usar o linguajar gauchesco -, no qual descreveria a rotina de lidar com um gênio imprevisível, temperamental e debochado. É de Moisés o texto que abre a cobertura sobre a morte de Sant'Ana, publicado na edição desta quinta-feira de ZH.
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A repercussão da morte de Paulo Sant'Ana
- Não me atreveria a biografar ele, isso é tarefa para alguém mais jovem, um desafio e tanto. Mas creio que selecionar pequenas histórias do Sant'Ana, aquela confusão diária, aquela ebulição permanente, seria uma delícia e começo a gostar da ideia - resume Moisés, que compareceu ao velório do colega junto com um séquito de admiradores.
