Quando os comandados de Gilmar Dal Pozzo entraram em campo na noite de 12 de maio, contra o Luverdense, no Estádio Alfredo Jaconi, começava a ser escrito o retorno do Juventude à Série B do Brasileiro. O time alviverde não jogou mais a Segunda Divisão depois de 2009, quando caiu para a Série C.
A expectativa do torcedor e da direção era, até aquele dia, fazer uma campanha para permanecer. Porém, tudo que foi feito pelo Juventude nas 19 primeiras rodadas da Série B criaram uma perspectiva melhor. O sonho de voltar à Primeira Divisão se tornou real, mesmo com os momentos de oscilação nas últimas rodadas.
Ainda assim, não há como negar: o Juventude tem muito a comemorar ao final do primeiro turno. Foram apenas quatro derrotas – duas em casa e duas longe do Jaconi – oito vitórias e sete empates. Para quem veio da Terceira Divisão nacional, e com um dos menores orçamentos entre os 20 participantes, as soluções baratas da direção e comissão técnica têm dado muita resposta dentro de campo.
Tiago Marques é, sem sombra de dúvidas, a grande surpresa do time e o principal destaque também. Um jogador de 29 anos, que nunca havia saído do futebol do interior de São Paulo, chegou e assumiu a camisa 9 alviverde, de tantas histórias, e tomou conta dela. Está na vice-artilharia, com 10 gols, negou proposta milionária do futebol da Coreia do Sul, e segue fazendo a festa Jaconera, como no sábado, contra o Santa Cruz, ao fazer dois gols.
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É uma Série B onde o foco está totalmente no Inter, mas que teve o holofote para outro gaúcho neste primeiro turno. Foram sete rodadas como líder do time caxiense, contra apenas uma do colorado, que percebeu que não seria um passeio na Segunda Divisão.
Agora, são mais 19 rodadas para que o Juventude alcance os 45 pontos para se garantir na Segunda Divisão, ou para repetir a boa campanha do primeiro turno e voltar a sonhar com a Série A, como em 1994.
