A esperança de um refresco no orçamento doméstico com a queda de 16,2% na tarifa residencial de energia a partir de fevereiro encolheu. Apesar do alívio na conta de luz, o aumento de 7% no preço da gasolina, que deve ser confirmado até a próxima semana pelo governo federal, reduz a economia a zero - 0,23% do orçamento, para ser mais preciso. A conclusão é de um cálculo da Fundação Getulio Vargas (FGV) elaborado a partir do peso dos dois itens nos gastos mensais das famílias da Capital, seguindo dos critérios do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). A simulação considera uma esperada pequena diminuição do consumo do combustível e, da mesma forma, um leve acréscimo no uso da energia elétrica, movimentos típicos de quando há variação nos preços. Para uma família com renda de R$ 10 mil, a economia seria de apenas R$ 23.