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Ainda influênciado pelas incertezas em relação à equipe econômica do próximo governo Dilma Rousseff, o dólar voltou a subir diante do real nesta segunda-feira - pela quinta vez consecutiva -, mas encerrou o dia perto da estabilidade. O dólar comercial subiu 0,02%, a R$ 2,6013 na venda, mantendo-se na maior cotação desde 2005.
O lote maior no leilão do Banco Central para rolagem dos swaps de dezembro e alguns números divulgados nos EUA abriram espaço para a perda de força da moeda americana, que abriu o dia com alta expressiva.
O mercado segue especulando sobre quem será o ministro da Fazenda a partir de 2015. Os nomes mais cotados para o posto são do ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.
Petrobras puxa queda na bolsa
Do lado da bolsa, o mau humor dos investidores segue pressionando as ações da Petrobras. Na quinta-feira da semana passada, após o fechamento dos mercados, a Petrobras informou que não divulgaria o seu balanço no dia seguinte. Fontes informaram que a PriceWaterhouseCoopers (PwC) não auditaria os números da petroleira até que as denúncias da Operação Lava Jato estivessem apuradas e os dados, devidamente lançados no balanço.
As ações da estatal caíram cerca de 5% e puxaram a queda de 1% do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo.