Juliana Bublitz
Para o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, economistas pertencem a uma "raça pessimista". Acompanhado de dois assessores e de um técnico, ele recebeu Zero Hora na segunda-feira, na sede da secretaria, em Porto Alegre, e discordou das previsões desanimadoras para 2015. Apesar disso, reconheceu que a projeção de crescimento de 12,4% do orçamento pode não se concretizar. Confira os principais trechos da entrevista.
Como o senhor avalia a situação das finanças do Estado?
Os principais problemas estruturais foram resolvidos: a questão da previdência e a dívida com a União. Com a renegociação da dívida, o Estado virou uma página. Até 2016, já será possível reduzir o saldo em R$ 4 bilhões e abrir espaço para empréstimos. Fizemos o que podia ser feito. Saímos do discurso e fomos para a prática.