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Dor no bolso

Inflação de fevereiro tem alta de 1,22%, aponta IBGE

Nos últimos doze meses, a taxa foi para 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%.

Cristiano Estrela / Agencia RBS
A gasolina, cujos preços subiram 8,42% em um ano, é a mais pesada no bolso dos consumidores

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, e a notícia não é boa: a inflação segue subindo. Dessa vez, a alta foi de 1,22%, resultado próximo ao de 1,24% de janeiro. Nos últimos 12 meses, a taxa fica em 7,7%, a maior desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%.

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A gasolina, cujos preços subiram 8,42% em um ano, é a mais pesada no bolso dos consumidores. O aumento do combustível reflete nas alíquotas do PIS/COFINS, que entrou em vigor em 1º de fevereiro. O impacto é de 0,31 ponto percentual, sendo responsável por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Com isso, os gastos com transportes subiram 2,2%.

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Conforme os números do IBGE, houve crescimento ainda nas alíquotas do óleo diesel - 5,32% - e do etanol - 7,19%. Outros gastos importantes tiveram acréscimo: trem (3,10%), automóvel novo (2,88%), ônibus urbano (2,73%), metrô (2,67%), ônibus intermunicipal (1,68%), táxi (1,21%) e conserto de automóvel (1,20%).

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As cidades que mais impactaram para o incremento da inflação são Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro. Considerando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a variação principal foi registrada em educação, que atingiu 5,88%, reflexo dos reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente nos valores das mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,24%. Na Capital, informa o IBGE, a alta em educação foi de 5,11%.

Confira outros itens reajustados para cima:

- Habitação: 1,22%
- Condomínio: 0,99%
- Mão de obra para pequenos reparos: 0,92%
- Gás de botijão: 0,91%
- Artigos de limpeza: 0,81%
- Aluguel residencial: 0,64%
- Cigarro: 1,16%
- Excursão: 6,93%
- Cabeleireiro: 1,09%
- Manicure: 1,04%
- Artigos de higiene pessoal: 0,89%
- Eletrodomésticos: 2,15%
- Conserto e manutenção de equipamentos domésticos: 1,7%

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