Cadu Caldas
As medidas de ajuste fiscal aprovadas pelo Congresso nos últimos dias ficaram no meio do caminho: não agradaram nem ao Planalto - que terá uma economia menor do que esperava - e nem os trabalhadores - que reclamam de perdas de direitos. Rigorosas em temas como seguro-desemprego e abono salarial, as propostas do governo foram em parte flexibilizadas pelos parlamentares.
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Ao enviar as várias medidas provisórias de ajuste fiscal ao Congresso, no fim do ano passado, o governo estimava economizar R$ 18 bilhões este ano. Desse total, R$ 9 bilhões viriam de regras mais rígidas de acesso ao seguro-desemprego. O texto sobre o tema foi o que teve mais modificações entre a versão enviada ao Congresso pelo Executivo e a aprovada por deputados e senadores.