Saiba como evitar que a disparada do dólar atrapalhe sua viagem:
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O dólar comercial avançou cerca de 0,5% e fechou a R$ 3,3640 nesta segunda-feira. A moeda americana subiu pelo quarto dia, e a cotação está no maior nível desde 31 de março de 2003, quando o dólar fechou em R$ 3,39.
A moeda já abriu a semana em alta de 0,79% e atingiu R$ 3,37 no começo desta segunda-feira. Durante a manhã, chegou a voltar ao patamar de R$ 3,35, mesmo em que fechou a semana passada, mas começou a subir de novo no começo da tarde.
A Bovespa também fechou novamente em queda: o Ibovespa, principal índice do mercado de ações, caiu 1,04%, a 48.735 pontos, no menor patamar desde março. Além dos fatores externos, o índice foi afetado pelo declínio do petróleo pressionando as ações da Petrobras.
Desde que a equipe econômica anunciou a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.
Fatores internacionais também têm feito o dólar subir em todo o mundo. Na semana passada, os Estados Unidos informaram que o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego atingiu o nível mais baixo desde 1973. A China também enfrenta a maior onda de venda de ações no mercado acionário chinês em oito anos, que foi parcialmente desencadeada por especulações de que Pequim poderia retirar as medidas recentes de apoio aos mercados locais.
China vai prosseguir com medidas de resgate do mercado de ações, diz regulador
O governo chinês anunciou que vai intensificar suas compras de ações em uma tentativa de sustentar o mercado de renda variável, disse Zhang Xiaojun, porta-voz da Comissão de Valores Mobiliários da China.
*Zero Hora, com agências